O Projeto de Lei de Diretrizes
Orçamentárias (PLDO) de 2025, apresentado ontem (15) e enviado ao Congresso, propõe
um novo valor para o salário mínimo, para 2025, de R$ 1.502 significa um
aumento 6,37% em relação ao valor em vigor, de R$ 1.412.
Além disso, prevê correção acima
da regra do piso a ser pago aos trabalhadores. Deverá chegar a R$ 1.772, em
2028, pelas estimativas da equipe econômica do governo federal.
Considerando os parâmetros
estimados pelo Poder Executivo que prevê alta de 3,25% no INPC este ano e
conjuga com a alta de 2,9% no Produto Interno Bruto (PIB) de 2023 correção do
mínimo deveria ser de 6, 15%. Porém, o impacto do piso salarial não é isolado,
pois faz as despesas com a Previdência Social crescerem.
Ou seja: a cada R$ 1 acrescentado
ao mínimo, os gastos com aposentadorias e benefícios assistenciais sobem R$
391,8 milhões. Descontando os R$ 6,4 milhões em novas receitas, o impacto aos
cofres da União fica em R$ 385,5 milhões.
Representa que o reajuste de R$
90 no piso para 2025 significará R$ 34,7 bilhões a mais em despesas
previdenciárias para o ano que vem.
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