O presidente Nacional do PL,
Valdemar da Costa Neto, anulou as convenções do partido em Bananeiras,
Mamanguape e São José de Piranhas. Nestas três cidades, o PL firmou coligação
com Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), e a Federação Rede/PSOL, o
que estava proibido por resolução nacional.
Em Mamanguape, o partido do
ex-presidente Jair Bolsonaro coligou com o PSOL na chapa que tem o deputado
estadual Eduardo Brito (SD) como candidato a prefeito.
Já em Bananeiras, o PL coligou
com o PT no arco de aliança da candidatura à reeleição do prefeito Matheus
Bezerra.
Em São José de Piranhas, se uniu
ao PSOL, junto ao prefeito Bal Lins em busca da reeleição.
O PL deve definir quem irá apoiar
nos próximos dias sem ingressar em outras coligações já que se encerrou o prazo
de registro de candidaturas.
Queda de braço entre deputados
A deliberação da Nacional
representa mais uma vitória do grupo liderado pelo deputado federal Cabo
Gilberto (PL) contra o presidente estadual do PL, deputado federal Wellington
Roberto, que ficou responsável pela condução eleitoral nos municípios, exceto
na Região Metropolitana de João Pessoa.
A crítica de Cabo Gilberto é que
Wellington Roberto firmou parcerias sem considerar a diretriz nacional que
proíbe alianças com partidos de esquerda.
A queda de braço também passa por
cidades maiores. Em Campina Grande, Cabo Gilberto também conseguiu intervenção
da Nacional no processo, ao revogar o apoio à reeleição de Bruno Cunha Lima
(União), articulada pelo filho de Wellington, Bruno Roberto. Com a mudança, o
PL saiu da base de Bruno Cunha Lima e passou a fazer parte da chapa de Artur
Bolinha (Novo).
Wellington Roberto disse que
"esses movimentos foram tomados isolados, só ficamos sabendo após a
publicação do TRE. Avisamos aos presidentes municipais antes e depois e vamos
destituir a provisória", afirmou.
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