O Ministério Público fez uma
'varredura' em registros e vínculos de emprego de prefeituras e câmaras
municipais de 33 cidades paraibanas no Sertão para identificar pagamentos
ilegais a servidores.
A iniciativa, batizada de
'Caça-fantasma II', encontrou vestígios de que muitos recursos foram pagos a
pessoas que, efetivamente, não trabalhavam.
Em Conceição, no Vale do Piancó,
foram detectados pelo menos 8 servidores na Câmara de Vereadores com indícios
de que estavam recebendo sem trabalhar. Já em Patos o MP identificou casos de
servidores que receberam pagamentos de salários até quatro anos depois de terem
morrido.
Uma investigação ainda está em
curso tentando identificar os responsáveis pelos pagamentos. Na cidade de
Imaculada o 'pente-fino' achou o caso de um servidor que possuía vínculo no
município e na Assembleia Legislativa do Estado, em João Pessoa.
As duas cidades ficam a 350
quilômetros de distância. Ou seja: para dar expediente presencial o sujeito
teria que se deslocar por quase 5 horas, entre os dois municípios. Um acordo de
não persecução penal também foi assinado. O trabalho agora será feito nas
regiões de João Pessoa e Guarabira.
Com Jornal da Paraíba
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