Com a morte do Papa Francisco, a
Igreja Católica agora se vê diante do processo de escolha de seu novo líder,
num ritual conhecido como conclave. O Colégio Cardinalício, composto por
cardeais de todo o mundo, é o responsável por eleger esse sucessor, que
assumirá o papel de orientar a Igreja em uma época de grandes desafios globais.
Especialistas em Vaticano teorizam
que o sucessor de Francisco será um dos seguintes cardeais: Cardeal Pietro
Parolin – Itália; Cardeal Matteo Zuppi – Itália; Cardeal Pierbattista
Pizzaballa – Itália; Cardeal Jean-Marc Aveline – França; Cardeal Péter Erdo –
Hungria; Cardeal José Tolentino de Mendonça – Portugal; Cardeal Mario Grech –
Malta; Cardeal Luis Antonio Tagle – Filipinas; Cardeal Robert Francis Prevost –
EUA; Cardeal Wilton Gregory – EUA; Cardeal Blase Cupich – EUA; Cardeal Fridolin
Ambongo Besungu - República Democrática do Congo e os brasileiros Cardeal
Leonardo Ulrich Steiner e Cardeal Sérgio da Rocha.
Leonardo Ulrich Steiner foi anunciado pelo Papa como cardeal da Igreja Católica em maio de 2022, tornando-se o primeiro cardeal da Amazônia brasileira. Nascido em Forquilhinha (SC), ele fez sua profissão religiosa na Ordem dos Frades Menores em 1976, ainda aos 25 anos, e foi ordenado sacerdote dois anos depois. Nomeado bispo em 2005 pelo Papa João Paulo II (1920-2005), ele tomou posse como arcebispo de Manaus em janeiro de 2020, após assumir o cargo ocupado por Dom Sergio Castriani desde 2012.
Bacharel em Filosofia e Pedagogia
pela Faculdade Salesiana de Lorena, o cardeal também obteve a licenciatura e o
doutorado em Filosofia na Pontifícia Universidade Antonianum de Roma. Ainda em
2020, ele disse ter considerado sua nomeação para cardeal como “uma expressão
de carinho, acolhida, proximidade e cuidado do Papa Francisco para com toda a
Amazônia”. Ele também declarou que a colaboração que pode oferecer ao Pontífice
é fazer com que a Amazônia seja lembrada.
Sérgio da Rocha nasceu em
Dobrada, no interior de São Paulo, o cardeal é mestre em Teologia Moral pela
Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, também em São
Paulo, e doutor pela Academia Alfonsiana da Pontifícia Universidade
Lateranense, em Roma. Ele foi professor de Teologia Moral na Pontifícia
Universidade Católica de Campinas (1989-2001) e colaborou, em Porto Velho (RO),
no Projeto Missionário Sul I / Norte I e na Escola de Teologia Pastoral de São
Luiz de Montes Belos.
Antes de assumir a arquidiocese de Salvador, Rocha foi arcebispo em Teresina e em Brasília. Em 2021, Dom Sergio da Rocha foi nomeado membro da Congregação para os Bispos pelo Papa Francisco. A Congregação para os Bispos é um dos principais organismos da Cúria Romana, que cuida da criação das dioceses, da nomeação de bispos, das visitas “ad Limina” e dos encontros de bispos novos. Em 2023, foi nomeado como integrante do Conselho de Cardeais.
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